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Publicado em: 29/10/2025 às 13:36
Clube do livro discute “Assim na terra como embaixo da terra”
Encontro aberto ao público será no dia 12, na Biblioteca Municipal, a partir das 19h30

 

 

O clube do livro de Araras discute em novembro o livro “Assim na terra como embaixo da terra, da brasileira Ana Paula Maia. A discussão será no dia 12, quarta-feira, às 19h30 na Biblioteca Municipal “Martinico Prado”.

Para participar, não é preciso fazer inscrição, só comparecer no dia do encontro. O livro está disponível no site e aplicativo BibliOn. A mediação fica por conta das bibliotecárias Priscila de Araújo Brito e Maria Helena.

 

Sinopse

O livro narra o cotidiano de uma colônia penal isolada, em vias de desativação. Construída em um terreno com histórico tenebroso de tortura de escravos e assassinato, a instituição foi criada para ser um modelo de detenção do qual preso algum jamais fugiria. Com o tempo, o objetivo inicial de socializar os detentos para reinserção na vida em comunidade foi sendo deturpado. Na prática, a colônia se transformou em algo muito diferente: uma espécie de campo de extermínio.

Nos últimos dias de funcionamento, o clima no local, que conta então com poucos apenados, é de aparente calma. No entanto, pouco a pouco os horrores vividos ali vão sendo revelados. O agente superior Melquíades é a maior autoridade por trás daqueles muros, e também o algoz dos presos. Nas noites de lua cheia, o chefe libera alguns condenados da tornozeleira e ordena que corram. Ele, então, inicia um sinistro jogo, caçando os homens com seu rifle como se fossem animais selvagens, apenas por satisfação pessoal. Os presos, cada qual com sua história, estão sempre planejando a própria fuga, sem saber se vão acabar mortos pelos guardas ou pelo que os espera do lado de fora da Colônia.

“Assim na terra como embaixo da terra” foi publicado pela primeira vez em 2017, um momento de discussão sobre a situação do sistema penitenciário no Brasil, com a ascensão de um discurso extremista e violento oposto às políticas de defesa dos direitos humanos.

 

Secom/Prefeitura de Araras