Notícias / Notícia em geral
Publicado em: 23/04/2024 às 12:07
FICAR 2024: semifinais acontecem na sexta (26) e sábado (27)
Eliminatórias serão disputadas no Centro Cultural “Leny de Oliveira Zurita”, às 19h; final é no domingo (28), a partir das 17h

 

As semifinais do FICAR (Festival Inhana da Canção de Araras) 2024 acontecem nesta sexta-feira (26) e sábado (27), no Centro Cultural “Leny de Oliveira Zurita”, às 19h. A final será no domingo (28), a partir das 17h.

“Estamos prontos para encantar o público com três dias de performances musicais incríveis”, comentou o secretário municipal de Cultura, Fredo Júnior.

Na 1ª eliminatória se apresentam os seguintes cantores/compositores: Pedro e Wanderson, Isa Lima, Carulina, Cris Violeira e Kamacuã Dantas, Gaiuna, Sandro Livahck e Bruna Alves, Duo Música de Interior, André e Paulinho, Gui Silveiras e Luane Melo. O dia será encerrado com um show especial de Danilo & Marcelo.

Já na 2ª, se apresentam Kiko Zamarian e Zé Renato Fressato, Juh Almeida, Hugo Brasarock, Ray Ferrer, Zeca Barreto e Thyone Salinas, Felipe Custódio, Rogério Flávio, Thiago K e Bruna Moraes, Wenis Cavalcante e Thiago Juraski. O Grupo Avena encerrará a noite com um show.

“Os cinco melhores de cada semifinal se garantem na final que será disputada no domingo. A noite será encerrada com um show da Orquestra de Violeiros de Araras”, completou Fredo.

 

Homenagens

Os troféus do FICAR 2024 são homenagens a personalidades que tiveram um papel importante na história da cidade. Aqui estão algumas informações sobre as pessoas que dão nome a esses prêmios:

 

1º lugar: Troféu “Joaquim dos Santos (Joaquinzão)”

Joaquim dos Santos, nascido em 25 de abril de 1931, foi um músico versátil que dominava instrumentos como violão, guitarra, baixo, teclado, banjo e cavaquinho. Sua paixão pela música o levou a tocar em bandas de carnaval e apresentações em praças, marcando a cultura local. Pai de Josely, Suelli, Maria e Roseli, e avô de Raffael, Raquel, Aline e Felipe, Joaquim deixou um legado musical e familiar rico quando faleceu em 1996.

 

2º lugar: Troféu “Ignez Francisco da Silva (Dona Inah)”

Dona Inah, nome artístico de Ignez Francisco da Silva, foi uma expressiva cantora brasileira nascida em Araras. Sua carreira foi marcada por desafios, incluindo dificuldades financeiras que a afastaram temporariamente da música. No entanto, ela retomou sua paixão nos anos 2000, alcançando aclamação com o álbum "Divino Samba Meu" e prêmios significativos, como o Prêmio da Música Brasileira. Apesar de sua luta contra o Alzheimer, Dona Inah deixou um legado duradouro na música brasileira, falecendo em 2022 aos 87 anos.

 

3º lugar: Troféu “Eduardo Pesse (“Dú Pesse”)”

Eduardo Pesse, nascido em Araras e pai de Leonardo, foi um advogado e apaixonado torcedor do Palmeiras. Sua vida foi marcada pela música: talentoso violonista, cantor e compositor, dedicou-se à Música Popular Brasileira, idolatrando Tom Jobim e Chico Buarque. Conhecedor da Bossa Nova, também admirava o samba carioca de Noel Rosa e Cartola. Sua carreira musical, embora breve, foi intensa e conectada com muitos músicos da região. Pesse faleceu em 2008, deixando um legado de amor pela música e pelo futebol.

 

Melhor Canção de Araras: Troféu “João Franchozza (Colêra)”

João Franchozza, conhecido como Colêra, nasceu em Leme e cresceu trabalhando na fazenda Santa Terezinha. Após estudar na Escola de Comércio de Leme, mudou-se para Araras, onde trabalhou em diversos empregos antes de se tornar um instalador de linhas telefônicas. Sua habilidade de comunicação o levou a uma carreira de sucesso no rádio, onde apresentou programas populares e gravou discos. Colêra também se associou a artistas renomados e, eventualmente, comprou a Rádio Clube Ararense, consolidando sua posição como um influente comunicador regional.

 

Aclamação Popular: Troféu “Vail César de Castro (Cesão Loko)”

Vail César de Castro, um ícone de Araras-SP, marcou a cena musical como guitarrista, luthier e poeta. Sua jornada artística começou nos anos 60, e sua presença era sinônimo de inovação e irreverência. Líder de bandas memoráveis e criador de instrumentos únicos, Cesão Loko, como era conhecido, deixou um legado de criatividade e carisma. Sua expressão "shacabaw man" ecoa como um tributo à sua personalidade única e ao impacto duradouro que teve na cultura local.

 

Melhor Arranjo – Troféu “Maestro Alfredo Pelegatta”

Alfredo Alexandre Pelegatta, renomado músico e maestro, deixou um legado inestimável na música. Fundador da Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo na década de 70, sua influência perdura através da Banda Maestro Alfredo Alexandre Pelegatta, composta por talentosos alunos da Escola de Música Carlos Viganó. Suas contribuições continuam a ser celebradas em emocionantes apresentações no Coreto da Praça Barão de Araras, onde a música ressoa como um tributo à sua memória e como um lembrete do poder transformador da arte, conforme as sábias palavras de Carlos Viganó: "A música é o alimento da alma".

 

Melhor Intérprete – Troféu “Alfredo Dalgé Filho (Alfredinho Dalgé)”

Alfredo Dalgé, um talentoso baterista que marcou a cena musical ararense, teve uma carreira notável desde os anos 60. Integrante do conjunto Fernando Lara, ele também formou a banda Jacks, gravando um LP em São Paulo nos anos 60 e um CD pela gravadora de Mazinho Quevedo nos anos 90. Sua versatilidade o levou a tocar diversos gêneros, desde MPB até bossa nova, ao lado de seu filho Marcelo. Representou Araras no programa "Cidade Contra Cidade" de Silvio Santos, formou um grupo de chorinho e até acompanhou Roberto Carlos. Como funcionário público, serviu como tesoureiro, deixando um legado musical e comunitário até seu falecimento em 1999.

 

Melhor Letra – Troféu “Wilson Rosa”

Wilson Rosa, nascido em Descalvado em 1935, foi um talentoso músico que deixou sua marca na cidade de Araras e além. Formado em contabilidade, sua verdadeira paixão era a música, tendo estudado piano desde jovem e participado de orquestras renomadas. Líder de seu próprio conjunto musical, Wilson também compartilhou sua arte na televisão e deixou um legado através de sua família e sua contribuição à cultura musical brasileira.

 

Quem foi Inhana?

Inhana, nome artístico de Ana Eufrosina da Silva, nasceu em Araras em 28 de março de 1923. Ela formou a dupla sertaneja Cascatinha e Inhana com seu marido, Francisco dos Santos. A dupla é celebrada como uma das mais populares de sua época, tendo batido todos os recordes de vendas com músicas como "Índia" e "Meu Primeiro Amor" - 500.000 cópias, juntamente com as outras centenas de milhares em suas gravações subsequentes dessas músicas incluídas em seus LPs. Inhana faleceu em São Paulo em 11 de junho de 1981.

Realização: Secretaria Municipal de Cultura de Araras, com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo e da Associação Paulista dos Amigos da Arte.


 

Secom/Prefeitura de Araras