Os resíduos retirados das galerias e que muitas vezes ficam presos no sistema de gradeamento, causam diversos prejuízos operacionais ao longo de todo o processo. Por isso, o Saema alerta que as redes coletoras não são dimensionadas para receberem lixo e o uso correto do sistema de esgotamento sanitário merece atenção.
Papel, pó de café, cotonetes, absorventes, estopas, resto de comida e outros resíduos, quando lançados por pias, ralos ou vasos sanitários, podem romper a tubulação, provocando extravasamentos de esgoto nas ruas ou residências, além de aumentar o risco de enchentes e poluição de rios.
Outra prática bastante prejudicial é a interligação indevida e irregular da água de chuva na rede de esgoto, que faz com que o número de extravasamentos aumente consideravelmente no período chuvoso. Por isso, é fundamental que a água da chuva seja sempre escoada por meio das galerias de água pluvial.
“É preciso que cada pessoa entenda a própria responsabilidade no descarte de seus resíduos. Mais do que manter o funcionamento adequado do sistema de esgotamento sanitário, essa é uma questão de saúde pública, que impacta na qualidade de vida das pessoas e na preservação do meio ambiente”, pontuou o Presidente do Saema, Alexandre Castagna.
Comunicação/Saema-PMA