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Publicado em: 23/05/2016 às 15:25
PAC 2: trânsito está interditado na ponte próximo ao Residencial Samantha
Temporal da última sexta-feira (20) fez com que parte das estruturas que escoram a cabeceira da ponte cedesse; motoristas devem evitar trecho próximo ao local

O trânsito sobre a ponte que fica na confluência dos Ribeirões das Araras e das Furnas, próximo ao Residencial Samantha, está interditado desde o último sábado (21). A medida foi adotada por questões de segurança, já que parte das estruturas que escoravam a cabeceira da ponte cedeu após a chuva registrada na noite de sexta-feira (20). A ponte faz parte das intervenções do projeto de macrodrenagem urbana, realizado por meio de parceria entre a Prefeitura e o Governo Federal, com recursos do PAC 2, e será substituída em breve por um novo dispositivo, já em construção no local.

Equipes da empresa Tecla, responsável pela execução da obra, estão trabalhando no trecho para reforçar o escoramento com estruturas metálicas, visando liberar o trânsito em, pelo menos, uma faixa de rolamento da via pública nos próximos dias. A previsão é que o serviço deve ser finalizado até o fim desta semana.

“As escoras são necessárias porque as escavações para o alargamento da calha do Ribeirão das Araras já estão bem próximo à ponte e isso pode acabar interferindo na estrutura dela. Além disso, temos uma obra de remanejamento da rede de esgoto realizada pelo Saema neste trecho, que também envolve escavações no local”, explicou o secretário municipal de Obras e de Planejamento, Fábio Augusto Franco.

“A Prefeitura acompanha e fiscaliza o andamento das obras do PAC. Já tínhamos, inclusive, notificado a empresa Tecla para que realizasse o trabalho com cautela, principalmente neste trecho que concentra um fluxo intenso de veículos por servir de acesso a várias regiões da cidade”, completa.

Franco reforça que a nova ponte que será implantada no local já está com os pilares concretados e que a construção do tabuleiro deve começar nas próximas semanas.

Desvios no trânsito

A interdição da ponte ocasionou mudanças temporárias no trânsito em outras vias da região. O Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) orienta que os motoristas evitem usar a Avenida Milton Severino como acesso entre as regiões central e leste. A alternativa é utilizar as avenidas Loreto e João Crepischi, que também possibilitam a mesma ligação inter-regional.

Motoristas que trafegam pela Milton Severino, sentido zona leste/centro, terão que subir a Avenida Horácio Krepschi – que passou a ter sentido único, provisoriamente, no trecho entre a Avenida Marginal e a João Crepischi – saindo próximo ao posto Nova Araras. O acesso está fechado para quem quiser descer pela Horácio Krepischi, que passa em frente ao Atacarejo Tonin, sentido Marginal.

Já quem vem pela Avenida Dona Renata pode utilizar a ponte localizada em frente à Krepischi Lar & Construção para fazer o retorno e ter acesso ao outro lado da Marginal. A ponte passou a ter mão dupla, temporariamente.

Quem vai para a zona norte, após passar pela ponte em frente à Krepischi, pode acessar a Rua 21 de Setembro até a Avenida Capitão Arthur dos Santos e voltar à Avenida Marginal, saindo próximo à concessionária Honda Aversa. De lá, é possível fazer a conversão na próxima rotatória, localizada um pouco antes da Incubadora de Empresas.

Macrodrenagem urbana

As obras de macrodrenagem urbana visam diminuir a ocorrência de enchentes em pontos considerados críticos da cidade, principalmente no Ribeirão das Furnas. Os trabalhos envolvem o alargamento da calha do Ribeirão das Furnas e de parte do das Araras, em um trecho de aproximadamente 2,1 km, localizado entre as proximidades do Flat Lagoa Serena e a confluência dos Ribeirões das Furnas e das Araras, perto da entrada do Residencial Samantha.

Nestes trechos, o Ribeirão das Furnas ficará com a calha alargada em 20 metros e o das Araras, em 15.

O trecho de obras no Ribeirão das Furnas é considerado um dos mais críticos de todo o projeto, principalmente próximo ao Colégio COC, ponto recorrente de alagamentos no período de chuvas intensas. As obras foram retomadas após reprogramação e adequação do projeto inicial. O projeto também inclui a construção de uma mureta do tipo “New Jersey” ao longo de toda a canalização.

O sistema de macrodrenagem urbana envolve, ao todo, a canalização de 1.100 metros do Córrego do Facão (já concluído), a construção de três reservatórios de contenção de águas pluviais, próximo ao Narciso Gomes (obra também já concluída), e a troca de 15 pontes, visando adequá-las às intervenções do PAC 2.

 

Secom/PMA